A Polícia Civil de Santarém em conjunto com as delegacias regionais de Altamira e Uruará deflagrou nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (5), a Operação ‘Comércio Restrito’. A ação policial faz parte das investigações sobre o furto de cerca de 12 (doze) armas de um estande de tiros no início do mês de julho no município de Uruará.
No dia seguinte ao crime, duas armas de fogo foram localizadas com 2 (dois) indivíduos em Santarém, iniciando a partir disso as diligências para elucidar o planejamento da ação criminosa, a execução e a receptação dos objetos subtraídos.
Durante a operação foram cumpridos mandados de prisão e apreensão de armas de fogo (pistolas, carabinas e armas de grosso calibre).
O delegado e Superintendente Regional do Baixo e Médio Amazonas, Jamil Caseb, enfatizou que a quadrilha também atua em Altamira e Itaituba, e lamentou a participação de um agente de segurança pública, Sargento Marlon Campos Sales, que inclusive foi detido flagrado com armas e munições.
“Infelizmente, a gente ressalta a participação de um policial militar, que é uma conduta pontual, que não faz parte dos nossos irmãos da Polícia Militar. É uma conduta que coloca em risco a vida de pessoas de bem, e, principalmente, a própria segurança dos policiais que trabalham de forma ordeira, correta e honesta. Conduta desse tipo jamais pode ser aceita”.
Nesta manhã, 4 (quatro) pessoas foram presas, sendo 3 (três) de forma preventiva e 1 (um) em situação flagrancial. Além das armas e munições, foi apreendido a quantia de R$ 7 mil reais na casa de Wilkson Figueiredo Teles de Sousa, que segundo a Polícia Civil, possui uma loja para receptar joias roubadas e financiar ações criminosas.
Cleomar Farias de Sousa e Bruno também foram capturados e antes do fechamento desta reportagem, outros 2 (dois) suspeitos, Pablo e Osmar, foram presos. Totalizando até o momento a captura de 6 (seis) investigados. Todos foram conduzidos até a 16ª Seccional Urbana de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.
A operação continua e outros indivíduos podem ser detidos.
A matéria pode ser atualizada a qualquer momento*
Por: Diene Moura/O Impacto
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