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Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024
Mulher sofre hipoglicemia grave após usar caneta de insulina com rótulo de Ozempic

BRASIL

Mulher sofre hipoglicemia grave após usar caneta de insulina com rótulo de Ozempic

A Novo Nordisk,  empresa global de saúde,  fabricante do Ozempic e da insulina Fiasp, informou que está ciente de casos de falsificação em cidades como Rio de Janeiro e Brasília

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Uma mulher de 46 anos foi internada em estado grave no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, após aplicar uma dose de Ozempic falsificado, a suspeita é que a caneta continha insulina de ação ultrarrápida. O medicamento foi adquirido em uma farmácia da Zona Sul. Após a aplicação, a paciente passou a sentir tontura, suor frio e desorientação.

No hospital, a equipe médica identificou que a caneta era diferente da original do Ozempic. Segundo os médicos, se o atendimento não tivesse sido imediato, a hipoglicemia severa poderia ter sido fatal. A policia civil investiga o caso e o produto usado pela vítima passará por perícia.

Alerta sobre falsificação

 A Novo Nordisk,  empresa global de saúde,  fabricante do Ozempic e da insulina Fiasp, informou que está ciente de casos de falsificação em cidades como Rio de Janeiro e Brasília. As investigações indicam que as canetas de insulina Fiasp FlexTouch estão sendo adulteradas com rótulos falsos de Ozempic. A empresa reforçou seu compromisso com a segurança dos pacientes e orientou a população a verificar cuidadosamente as canetas: o Ozempic verdadeiro é azul claro com botão cinza, enquanto a insulina falsificada é azul escura com botão laranja.

Diferença entre as canetas de Ozempic e insulina Fiasp

A Novo Nordisk alertou que medicamentos devem ser adquiridos apenas em farmácias licenciadas pela Anvisa e aconselhou desconfiança diante de preços muito abaixo do mercado. A compra em sites não licenciados ou redes sociais aumenta o risco de obter produtos adulterados.

Prevenção e investigação

 O caso foi comunicado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e está sob investigação da Polícia Civil. O lote da insulina falsificada será enviado para perícia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia emitido um alerta sobre a circulação de lotes falsificados de Ozempic no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido, ressaltando os graves riscos à saúde.

A Rede D’Or, responsável pelo atendimento da paciente, também emitiu um comunicado interno para todos os seus hospitais no Brasil, alertando os profissionais de saúde sobre os sinais de falsificação em medicamentos injetáveis.

O uso de produtos falsificados, especialmente medicamentos, pode levar a complicações severas e até à morte. Pacientes que suspeitem da procedência de seus medicamentos devem entrar em contato com as autoridades de saúde ou com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Novo Nordisk para mais orientações.

Fonte: Umdiabetico

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Reprodução
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