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Segunda-feira, 21 de Abril de 2025

Cidades

250g por R$ 12,5: Café fica 43% mais caro em 2024 no Pará; leite, manteiga e pão também encarecem

Açúcar é o único item do café da manhã que ficou mais barato no ano passado, indicou pesquisa do Dieese. Empreendedoras ficam entre aumentar ou não os preços em 2025

Newto Santos
Por Newto Santos
250g por R$ 12,5: Café fica 43% mais caro em 2024 no Pará; leite, manteiga e pão também encarecem
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Parte dos empreendedores de Belém está repassando para os clientes os custos mais altos para a produção do café da manhã, que normalmente tem itens como café, leite, tapioca e pão. Isso porque somente o café ficou 43% mais caro em 2024 no Pará, segundo pesquisa do Dieese/Pa (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realizada no mês passado. Em janeiro de 2024, o quilo do produto custou, em média, R$ 35,04, enquanto que, em dezembro do mesmo ano, o quilo alcançou a marca de R$ 50,02. Além do café, outros itens da primeira refeição do dia aumentaram de preço.

Importante ingrediente no café da manhã dos paraenses, o leite é o segundo produto que mais encareceu em 12 meses. Ele teve uma variação de 16,19%. Em janeiro de 2024, o preço médio do quilo era R$ 6,58; em dezembro do mesmo ano, chegou a R$ 8,18. Terceiro produto mais caro entre os itens do café da manhã dos paraenses, a manteiga teve o preço médio do quilo custando R$ 56,14 no primeiro mês de 2024 para R$ 63,96 em dezembro do mesmo ano. Isso representou uma variação de 8,41% em 12 meses, conforme a pesquisa do Dieese/Pa.

O pão foi o produto que menos encareceu para os paraenses ano passado. Apresentou apenas um aumento de 1,02% no preço médio do quilo. Durante o ano, foi de R$ 15,65 para R$ 15,77. Único item que ficou mais barato, o açúcar teve uma queda de 10,55% no preço médio do quilo em 2024, de acordo com o Dieese/Pa. Ele custava R$ 6,34 em janeiro; em dezembro, custou R$ 5,68.

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Empreendedoras ficam entre aumentar ou não os preços em 2025 Wilainny Lopes, vendedora de café da manhã e tapioca na avenida Romulo Maiorana há 20 anos, afirma que o aumento do preço do café, do leite e da manteiga impactou muito o negócio.

“Eu tive que segurar um pouco os valores, mas eu tive que desdobrar também o mercado. Ia a um lugar, a outro, mas a gente deu uma segurada no cardápio”, explicou ela, que revela ter mantido os preços em 2024. Apesar disso, a empreendedora conta que aumentou o preço dos cafés e tapiocas em 2025.

Wilainny espera que os preços dos itens do café da manhã baixem neste ano. “A gente sempre quer que melhore os valores, mas ainda está bem alto. Manteiga, leite, o queijo aumentou muito. A gente tá sentindo bastante e os meus clientes acabam sentido também porque a gente tem que alterar o valor no cardápio, né”, disse.

A vendedora revela que, no início deste ano, sentiu a necessidade de reajustar os preços dos produtos. O café dela custava no passado R$ 3. Hoje, custa R$ 4 – um aumento de 33,33%. Ela também aumentou o preço de algumas tapiocas. “Uma tapioca com ovo que R$ 8 passou a ser R$ 9”, conta. Larissa Manso, dona de casa e auxiliar de venda de café da manhã e tapioca em um quiosque na avenida Rômulo Maiorana, afirmou que o aumento dos itens não afetou o movimento dos clientes. Ela conta ainda não ter alterado o preço do cardápio do negócio.

“A gente espera que tenha uma diminuição de preço agora”, disse. Ela também contou que se houver mais encarecimento nos itens do café da manhã neste ano, vai reajustar os preços dos produtos que vende.

A empreendedora diz que, apesar do itens mais caros em 2024, as vendas se mantiveram durante o ano. “Aqui ainda não teve esse aumento, mas se continuar a subir o preço, com certeza vai ter”, afirmou.

Para manter os preços, Larissa revela que a estratégia é a busca pelo menor preço dos produtos usados pela comerciante. “A gente procura pesquisar. Em alguns lugares, não teve tanto aumento assim. Geralmente, a gente procura mais barato em outros supermercados”, explicou.

Fonte: O Liberal 

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